Mato Grosso do Sul (MS) está desenvolvendo um protocolo de cooperação técnica para padronizar e agilizar o atendimento de urgências em saúde mental, como crises psiquiátricas e tentativas de suicídio.
O objetivo é garantir que emergências de saúde mental sejam tratadas com a mesma rapidez e eficácia de qualquer outra crise de saúde.
O documento está sendo elaborado em conjunto pela SES (Saúde), Sejusp (Segurança Pública), Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande.
Ele servirá para:
Unificar o Atendimento: Criar um fluxo de trabalho único e claro entre as equipes de saúde e segurança.
Agilizar a Resposta: Eliminar problemas de comunicação e gargalos, garantindo que o socorro chegue mais rápido.
Definir Responsabilidades: Deixar claro o papel de cada instituição, desde a chegada ao local até o encaminhamento do paciente para unidades especializadas.
"Essa integração é essencial para salvar vidas e oferecer atendimento humanizado em situações de crise," afirma Arielle Jheniffer dos Reis, coordenadora de Saúde Mental da SES.
A iniciativa é liderada pelo Comitê Estadual de Prevenção ao Suicídio (CEPS). O trabalho não se limita ao atendimento de urgência, mas inclui também a expansão histórica da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no estado:
CAPS em Crescimento: Em 2022, MS tinha 33 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Em 2025, já são 40. A meta é chegar a 56 CAPS até 2029, cobrindo 87% dos municípios.
A coordenadora da SES resume o impacto para a população: "Para a população, esse protocolo vai trazer resultados concretos: atendimento mais rápido e humanizado em situações de crise, e a certeza de que emergências psiquiátricas não serão tratadas como casos isolados, mas com a mesma urgência de qualquer outra emergência em saúde."